O clássico da décima segunda rodada do Campeonato Brasileiro de 2010, entre Atlético e Cruzeiro, neste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pode entrar para a história do futebol mineiro e brasileiro como o de menor público do mais importante jogo de Minas e um dos mais famosos do Brasil e do mundo. Vai ser um clássico diferente com apenas uma torcida. Tradicionalmente marcado pela rivalidade antes, durante e depois dos jogos as autoridades, os responsáveis pela segurança, os demais interessados, os dirigentes e as entidades que comandam o futebol estadual decidiram que será assim e pronto! Eta ferro…
Só atleticanos vão poder entrar no Estádio de Sete Lagoas e nem os dirigentes cruzeirenses vão participar, depois de acerto entre os presidentes dos clubes. Dia 1 de agosto, o presidente Zezé Perrella não vai ao clássico em Sete Lagoas e na revanche, que deverá ser em Ipatinga, no Vale do Aço, o acerto é que Alexandre Kalil e seus companheiros de diretoria também não vão ao Ipatingão, com todos os lugares ficando para o time azul. Ou seja, o clássico será de uma torcida, de um presidente e pode ter o menor público da história dos clássicos mineiros no Brasileirão, desde 1971.
Com o Mineirão fechado para reformas e o Independência derrubado para construção de uma nova Arena em Belo Horizonte, o jogão de domingo foi marcado para Sete Lagoas, na Arena do Jacaré, e a lotação do estádio foi limitada a 13.573 pagantes, embora a PM e demais responsáveis pela segurança possam liberar uma carga de entrada de 21 ingressos se as promessas de melhoria da qualidade de atendimento e serviços forem cumpridas.
A venda de ingressos pelo levantamento liberado pela diretoria do Atlético foi de mais de 8 mil entradas nos três primeiros dias de venda antecipada, que vai até domingo em Belo Horizonte, Região Metropolitana e Sete Lagoas. Para que o clássico não tenham a pior marca de público em todos os tempos no Brasileirão, a torcida atleticana terá de comprar 85% por cento dos ingressos até a hora do jogo. Até agora, o menor público de Atlético x Cruzeiro no Campeonato Brasileiro foi de 11.573 pagantes em 10 de julho de 2004, quando o Atlético venceu o Cruzeiro de 2 a 0.
Os cinco menores públicos do clássico mineiro são:
10/07/2004 –  Atlético 2 a 0 Cruzeiro – 11.573 pagantes;
23/10/2004 – Atlético 3 a 0 Cruzeiro – 17.070 pagantes;
4/09/1988 – empate de 0 a 0 – 21.715 pagantes;
12/07/2009 – Atlético 3 a 0 Cruzeiro – 22.583 pagantes;
20/07/1997, Atlético 2 a 1 Cruzeiro – 28.663 pagantes.
Curiosamente, nos cinco jogos de menor torcida, o Atlético venceu quatro e empatou um. Já os clássicos de maior públicos de 1971 até hoje são:
29/01/1978 – Atlético 2 a 1 Cruzeiro – 98.778 pagantes;
8/2/1987 – empate de 0 a 0 – 94.381 pagantes;
11/02/1987 – empate de 1 a 1 – 90.190 pagantes;
3/03/1985 – Atlético 2 a 0 Cruzeiro – 87.898 pagantes;
3/11/1996 – Cruzeiro 2 a 1 Atlético  – 87.649 pagantes.
Outra curiosidade sobre público dos clássicos Atlético e Cruzeiro é que em 45 jogos entre 1971 e 2010 pagaram ingressos 2.454.231 torcedores e a média por jogo é de 54.538 torcedores.
A média de 11 jogos entre 1971 e 1979 foi de 60.550 pagantes; de 1980 a 1989 foram sete clássicos com 59.657 pagantes; de 1990 a 1999 em 12 clássicos a média foi de 61.883 pagantes e de 2000 a 2009, em 15 partidas pelo Brasileirão,  foram em média 41.484 pagantes nos clássicos mineiros.
O primeiro clássico mineiro na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, mostra o Atlético em penúltimo lugar, com apenas 10 pontos ganhos em 11 jogos, com três vitórias, um empate e 11 derrotas, 14 gols a favor e 21 gols contra, com a pior defesa dos 20 concorrentes ao tÃtulo brasileiro. Já o Cruzeiro está em sexto lugar, com 16 pontos ganhos e quatro vitórias, quatro empate e três derrotas, com 13 gols a favor e 11 gols contra. O aproveitamento cruzeirense é de 48,48 % e o dos atleticanos é de somente 30,30%, só superando o Atlético de Goiás.
Na décima segunda rodada do Brasileirão 2010 além de Atlético x Cruzeiro às 18h30, neste domingo, em Sete Lagoas, há os clássicos estaduais de Palmeiras x Corinthians, em São Paulo, e Internacional e Grêmio, em Porto alegre, ambos às 16 horas; e Flamengo e Vasco, no Maracanã, às 18h30 como atleticanos e cruzeirenses.
Incrivel mesmo a falta de planejamento de nossos cartolas. Com é que pode desmanchar o Mineirão sem ter um campinho decente para o futebol nosso de cada domingo?
Como diz o meu filho: Taqueu!
Caro Edson, é por aí mesmo. Só venderam até agora à noite 10.245 entradas e ainda estão discutindo, clubes, Federação, autoridades, PMs e bombeiros, além do ministério Público se aumenta a lotação do estadinh para 18 mil lugares., Estão brincando de fgazer profissional profissional e depois reclamam. Tinha que ser em Minas. Gracias e escreva sempre. Rogério Perez
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